Tarcísio eleva o tom e reage a acusações falsas do PT : “Tenha vergonha, Haddad”; ASSISTA VÍDEO!


Na tarde desta quinta-feira (9), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), publicou um vídeo nas redes sociais em resposta às acusações do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que o responsabiliza por atuar contra a Medida Provisória 1.303/25. 

A MP visava aumentar impostos para compensar perdas na arrecadação após o recuo do governo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O vídeo indica uma guinada no tom do governador Tarcísio, que vinha evitando confrontos diretos com o PT. A mudança ocorre a menos de um ano das eleições, em que Tarcísio está em pré-campanha à reeleição ao governo do estado de São Paulo, enquanto continua sendo cotado a uma candidatura à Presidência da República.

“Já chega. Vamos parar de inventar culpado. Tenha vergonha, Haddad. Respeite os brasileiros. Cortem gastos. Pensem que a gente precisa governar, a gente precisa sair do palanque, trabalhar e fazer a diferença, que é isso que a gente tá fazendo aqui em São Paulo”, disse Tarcísio.

"Ficar jogando uns contra os outros de forma absurda, e querer que a população apoie aumento de impostos? E eram dez impostos que iam ser aumentados ontem. Ninguém, nem eu, nem o país, vai apoiar", afirmou o governador.

Tarcísio começou o vídeo afirmando que há meses "vem sendo alvo de uma ampla campanha de desconstrução de imagem e reputação por parte do PT. Ofensas, mentiras, nas redes sociais".

"Tudo certo, nada diferente do que a gente sempre viu no PT. A estratégia do PT sempre foi essa: vender um mundo perfeito na publicidade, gastando o seu dinheiro pra isso, para espalhar também medo, o ódio em cima de quem pensa diferente deles", complementou o governador.

Em tom de campanha, Tarcísio afirmou que está "trabalhando por São Paulo" e pontuou no vídeo as ações que têm feito no comando do Executivo paulista e que se contrapõem à gestão atual de Lula ou a projetos inacabados de gestões anteriores do PT, como as obras da Copa de 2014.

"Por exemplo com a Tabela SUS Paulista, que está revolucionando a saúde no estado. É isso que a gente tá fazendo, trazendo tecnologia pra combater cada vez mais o crime organizado, gestão séria, entregando obras que estavam paradas, enfrentando problemas de décadas, como o Rodoanel, o metrô da Linha 17, aquele metrô da Copa, a cracolândia", disse o governador.

Escalada de críticas do PT a Tarcísio começou com “tarifaço” e culminou em gritos de “Fora, Tarcísio”

Os ataques do PT ao governador de São Paulo ganharam força após o chamado “tarifaço” de Donald Trump, quando o governo americano anunciou a taxação de produtos brasileiros e Tarcísio responsabilizou Lula, acusando-o de ter colocado a ideologia acima da economia.

Lideranças petistas e perfis alinhados ao governo Lula direcionaram críticas ao governador resgatando a imagem de Tarcísio com o boné “Make America Great Again”, postada no dia da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

A ofensiva se repetiu em outros momentos, como durante a tramitação da PEC da Imunidade Parlamentar, quando o governador demorou para se posicionar e apenas o fez após a rejeição da proposta pelo Senado.

Na manifestação na avenida Paulista, organizada por movimentos de esquerda contra a PEC e o PL da Anistia, gritos de ordem tinham como alvo o governador Tarcísio de Freitas, com xingamentos e críticas ao seu governo.

Nesta semana, Tarcísio foi altamente criticado pelo comentário "quando falsificarem coca-cola, vou me preocupar", feito durante coletiva de imprensa do gabinete de crise sobre as intoxicações por metanol, o que culminou em um pedido de desculpas públicas.

O movimento ganhou novo capítulo na manhã desta quinta-feira (9), com o ato político “Desmascarando Tarcísio” na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Promovido por partidos como PT, PCdoB, Partido Verde, PSOL, PSB e Rede Sustentabilidade, o evento teve o lema “Fora Tarcísio, inimigo de São Paulo e do povo paulista”, com críticas às privatizações e ao chamado "desmonte dos serviços públicos”.

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