Hamas financia flotilha de Greta Thunberg e ativistas interceptados por ISRAEL rumo a Gaza


Documentos divulgados nesta terça-feira, 30, revelam que o grupo terrorista financia e comanda diretamente a expedição

Documentos divulgados pelo governo de Israel nesta terça-feira, 30, apontam o envolvimento direto do Hamas na condução e no financiamento da flotilha que tenta romper o bloqueio na Faixa de Gaza. A expedição tem os militantes Greta Thunberg e Thiago Ávila, assim como integrantes do Psol, entre os viajantes.

Entre os materiais encontrados em Gaza, um documento de 2021 assinado por Ismail Haniyeh, ex-chefe político do Hamas, evidencia apoio formal à Conferência Palestina para Palestinos no Exterior (PCPA). O grupo foi fundado em 2018 e é apontado por Israel como fachada para atividades do Hamas.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel declarou que “ativos-chave da flotilha são efetivamente de propriedade e controlados pelo Hamas”. Os documentos, diz a pasta, revelam “a cadeia de comando e o apoio financeiro por trás dessas operações, que há muito são apresentadas sob pretexto civil”.

De acordo com as autoridades israelenses, a PCPA atua como uma espécie de representação internacional do Hamas, organizando manifestações e protestos anti-Israel no exterior. O governo de Israel classificou a entidade como organização terrorista em 2021.

Outro documento citado contém uma lista de ativistas da PCPA, que inclui integrantes veteranos do Hamas, como Zaher Birawi, responsável pela entidade na Grã-Bretanha e coordenador de protestos em flotilhas rumo a Gaza há mais de 15 anos. Outro na lista é Saif Abu Kishk, ligado à PCPA na Espanha e CEO da empresa de cibersegurança Cyber Neptune, que detém navios que atualmente integram a Flotilha para Gaza.

“O Hamas na Faixa de Gaza é responsável pelas atividades dentro da Faixa, enquanto o Hamas no exterior gerencia operações fora, incluindo mobilização e provocações”, explicou o Ministério das Relações Exteriores de Israel. “Estes documentos expõem a profundidade da rede internacional do Hamas e seu controle operacional sobre indivíduos que lideram a flotilha.”

A ativista Greta Thunberg, famosa por denunciar “crimes humanitários”, recebe de um soldado israelense o que parece ser ajuda humanitária: um sanduíche kosher. A cena — com Greta de chapéu de sapo e o militar uniformizado — viralizou como retrato involuntário da inversão de papéis entre salvadores e salvos | Foto: Israel Foreign Ministry/X/Handout via Reuters

Israel bloqueou tentativa anterior da flotilha de entrar em Gaza

Formada por cerca de 50 embarcações, a flotilha conta com escolta de navios militares da Itália e da Espanha, enquanto drones turcos acompanham o trajeto, segundo o jornal israelense Jerusalem Post. 

Os organizadores alegam que pretendem entregar auxílio diretamente em Gaza e rejeitam a oferta israelense de descarregar a carga em Israel ou em Chipre.

Entre os nomes conhecidos envolvidos está Greta Thunberg, que foi deportada em junho por Israel, depois de tentativa semelhante de furar o bloqueio. Na ocasião, autoridades israelenses chamaram a ação de “iate para selfies”.

Desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza, em 2007, Israel e Egito impõem restrições para impedir o contrabando de armas; periodicamente, ativistas lançam flotilhas para desafiar o bloqueio. Em 2011, a ONU reconheceu a legalidade do bloqueio depois de investigar o caso Mavi Marmara, mas criticou o que considera uso excessivo de força por parte de Israel.

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