Wall Street Journal faz grave editorial envolvendo prisão de Filipe Martins a mando de Alexandre de Moraes, do STF; VÍDEO

Renomado Jornal Americano Expõe Escândalo Internacional

O prestigioso Wall Street Journal publicou um editorial contundente questionando a administração Trump sobre uma fraude em registros migratórios americanos. 

O caso envolve Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, que permanece preso no Brasil com base em documentos falsificados pelo sistema americano de imigração.

A situação ganhou repercussão internacional quando ficou comprovado que um funcionário da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) em Orlando fraudou intencionalmente o registro de entrada de Martins no país. 

Este documento falsificado foi posteriormente utilizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para justificar a manutenção da prisão do brasileiro.

A Origem da Controvérsia: Como Tudo Começou

O caso Filipe Martins começou com uma notícia falsa publicada pelo jornalista Guilherme Amado. 

A reportagem afirmava que Martins havia viajado para os Estados Unidos e seu paradeiro seria desconhecido. 

Esta informação, posteriormente desmentida, serviu como base para a ordem de prisão emitida por Alexandre de Moraes.

Quando a veracidade da notícia foi questionada, surgiu um registro de entrada nos EUA que, embora sem valor legal comprobatório, foi usado para manter Martins encarcerado. A descoberta chocante veio depois: o próprio registro havia sido falsificado por um funcionário americano.

Cronologia dos Eventos

O desenvolvimento do caso seguiu uma sequência preocupante de eventos:

• Janeiro 2024: Publicação da notícia falsa sobre o paradeiro de Martins
• Fevereiro 2024: Prisão determinada com base em informações não verificadas
• Março 2024: Surgimento do registro de entrada falsificado
• Junho 2024: Comprovação da fraude no sistema americano
• Julho 2024: Wall Street Journal cobra explicações do governo Trump

Editorial do WSJ: Cobrança Direta ao Governo Trump 

O editorial do Wall Street Journal direcionou críticas específicas à Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem. O jornal questionou: "A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, prometeu em janeiro fazer uma faxina na Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA. Seis meses depois, ela ainda não explicou o mistério dos registros de viagem falsos no posto do CBP em Orlando".

A publicação americana destacou que não há apenas ausência de esforços para solucionar o caso, mas existe um aparente esforço ativo para proteger o funcionário responsável pela falsificação. 

Os dados do funcionário não foram fornecidos aos advogados de defesa de Martins, caracterizando possível obstrução da justiça.

Reportagem Detalhada Expõe Abusos Sistemáticos

A jornalista Mary Anastasia O'Grady, do Wall Street Journal, publicou uma matéria complementar detalhando os abusos cometidos contra Filipe Martins. 

A reportagem revelou que, após o registro fraudulento ser removido do sistema, ele foi reinserido posteriormente, sugerindo manipulação intencional dos dados.

O questionamento da jornalista foi direto e provocativo: "o que é pior? O crime ou o seu acobertamento?" Esta pergunta resume a gravidade da situação, onde não apenas houve a falsificação inicial, mas também tentativas de encobrir o crime.

Padrão de Comportamento Preocupante

Os fatos revelados indicam um padrão sistemático de:

Manipulação de dados: Alteração intencional de registros oficiais Obstrução: Recusa em fornecer informações aos advogados de defesa
Acobertamento: Proteção ao funcionário responsável pela fraude Persistência: Reinserção do registro após sua remoção comprovada

Deputado Brasileiro Cobra Justiça nos Dois Países

O deputado Marcel Van Hattem comentou o caso durante transmissão ao vivo, ressaltando a importância da repercussão internacional. Em suas palavras: "O editorial do Wall Street Journal cobra o governo Trump por uma investigação profunda sobre a fraude no registro de entrada de Filipe nos EUA, ocorrido durante o governo Biden".

Van Hattem classificou a situação como um "duplo escândalo": primeiro, a fraude no sistema americano; segundo, o uso desta fraude para manter um inocente preso no Brasil. O deputado cobrou justiça em ambos os países e o fim das restrições ilegais impostas a Martins.

O deputado Sanderson, por seu turno, apontou que, em algum momento, a Justiça americana terá todas as provas sobre a falsificação e disse: “aí não será só o caso do impeachment de Alexandre de Moraes e de Lula. 

É caso de prisão dessa gente. Isso é gravíssimo. Isso aí é a modificação de um cenário que possibilitou tudo isso que nós estamos passando: Quanta gente sofrendo, a quantidade de gente que ainda está presa! 

O próprio Bolsonaro sofrendo perseguições, ou melhor, sofrendo uma caçada nunca vista na história do Brasil. Então agora chegou a vez do povo brasileiro”.