Donald Trump cumprimenta Eduardo Bolsonaro no CPAC/USA e manda recado para Jair Bolsonaro; ASSISTA!
Trump menciona Bolsonaro em discurso na CPAC
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma referência direta ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro durante seu discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), realizada neste sábado (22) nos arredores de Washington, D.C.
Ao avistar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) na plateia, Trump enviou uma saudação ao ex-mandatário brasileiro.
"Mande um 'oi' para seu pai", diz Trump a Eduardo Bolsonaro
Logo no início de sua fala, Trump mencionou Eduardo Bolsonaro de forma efusiva: “E um amigo meu, Eduardo Bolsonaro, da Câmara dos Deputados do Brasil. Obrigado. Diga 'oi' para o seu pai. Obrigado. É uma ótima família. Um grande cavalheiro de uma ótima família”, declarou o presidente americano.
“E um amigo meu, Eduardo Bolsonaro, da Câmera dos Deputados do Brasil. Obrigado. Diga ‘oi’ para o seu pai. Obrigado. É uma ótima família. Um grande cavalheiro de uma ótima família”, disse Trump.
A CPAC é um dos eventos mais importantes para a direita global, reunindo influentes líderes conservadores. Além de Trump, o presidente da Argentina, Javier Milei, também discursou e aproveitou a oportunidade para criticar a influência de ONGs internacionais na política latino-americana.
Milei reforça teoria sobre interferência externa nas eleições brasileiras
O presidente argentino sugeriu que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) poderia ter influenciado as eleições brasileiras de 2022. Durante seu discurso, Milei afirmou: “As múltiplas ONGs, que vivem dos nossos impostos, dos subsídios à cultura para produzir propaganda e, aqui nos Estados Unidos, o escândalo da USAID, que destinava milhões de dólares dos pagadores de impostos para financiar revistas e canais de televisão, fraudes eleitorais como no Brasil ou governos com aspirações discriminatórias como o da África do Sul”.
Sem apresentar provas concretas, Milei reforçou a tese de que ONGs financiadas pelos EUA poderiam ter interferido na eleição que resultou na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Jair Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro alerta sobre risco de prisão do pai
Outro momento marcante da CPAC foi o discurso de Eduardo Bolsonaro, no qual ele afirmou que seu pai corre risco iminente de ser preso. Segundo o deputado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra o ex-presidente e outras 33 pessoas por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Bolsonaro nega qualquer envolvimento em irregularidades.
“O ex-presidente Jair Bolsonaro está em risco de ser preso com as mesmas acusações falsas usadas contra líderes de oposição na Venezuela, Cuba e Nicáragua”, afirmou Eduardo.
Ele também pediu apoio internacional: “Rezem pelo meu pai, rezem pelos brasileiros presos pelo 8 de janeiro. Nós estamos pedindo por anistia no Congresso e esperamos receber o apoio de vocês fora do Brasil”.
Críticas a Alexandre de Moraes
Em sua fala, Eduardo Bolsonaro fez críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga a suposta trama golpista.
“Deixem-me apresentar a vocês um homem chamado Alexandre de Moraes. Ele não é eleito, é um ministro da Suprema Corte, que se deu poder irrestrito para decidir quem pode falar, quem pode concorrer a cargos e até quem pode ir para a prisão”, criticou o deputado.
O impacto político das declarações
A CPAC continua sendo um espaço de articulação política entre a direita global, e as falas de Trump, Milei e Eduardo Bolsonaro mostram que o evento também serve como palanque para debates sobre a democracia na América Latina. O posicionamento de Trump em relação a Bolsonaro reforça os laços entre os movimentos conservadores dos dois países, ao passo que as críticas a Alexandre de Moraes e ao STF mantêm viva a narrativa de perseguição política dentro do campo bolsonarista.
Com um cenário político cada vez mais polarizado, as declarações feitas na CPAC podem impactar diretamente o futuro político de Bolsonaro e sua base de apoiadores, tanto no Brasil quanto internacionalmente.
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