Exército faz megaoperação e mobiliza 1600 militares em operação após sumiço de 9 armas em quartel de Cascavel-PR
O furto de nove pistolas Beretta calibre 9 mm do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada (BI Mec) do Exército, em Cascavel, no Paraná, desencadeou uma megaoperação de buscas envolvendo mais de 1.600 militares, além da participação da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar.
O crime foi percebido na tarde de domingo, 17 de novembro, e levou à instauração imediata de um Inquérito Policial Militar (IPM).
Investigações
O comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada, general Evandro Amorim, informou que militares do próprio batalhão estão entre os suspeitos. Por conta disso:
- Celulares de todos os militares do batalhão foram apreendidos;
- As investigações estão sendo conduzidas sob sigilo absoluto.
Até o momento, não se sabe a data exata do furto, apenas que as armas pertenciam à Reserva de Armamento do Batalhão.
LEIA TAMBÉM:
Megaoperação
Desde a descoberta do furto:
- Foi iniciada uma operação que mobilizou agentes de folga e afastados, com a participação de toda a 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada;
- As ações incluem vistorias de veículos na BR-369 e fiscalização de possíveis rotas de fuga na região de Cascavel.
A operação também foi integrada à Operação Ágata, que originalmente visava combater crimes como contrabando e tráfico, mas agora está focada em localizar as armas furtadas e identificar os responsáveis.
Repercussões
Esse é um caso grave, uma vez que envolve o furto de armamento diretamente de um batalhão militar, levantando preocupações sobre segurança interna e a possibilidade de as armas irem parar em mãos criminosas. Até a última atualização, não havia informações sobre o paradeiro das pistolas ou dos suspeitos.
A operação segue por tempo indeterminado, com prioridade máxima para recuperação das armas e responsabilização dos envolvidos.
Nenhum comentário